segunda-feira, 6 de abril de 2009

O ABALO


Desta feita foi em Abril. No primeiro dia, passavam 5 minutos das 6. Um forte safanão fez-me saltar da cama com a sensação de ter levado um valente choque eléctrico. Ainda pensei ser uma peta. Mas não. Era mesmo um abalo de terra, daqueles que nos fazem sismar.
Impotente perante as forças da natureza e, tal como me tinham ensinado, pus as mãos, fechei os olhos e recitei em voz baixa:

Oh! São Francisco de Borja
Pelo vosso condão
Peça a Jesus
Que não trema o chão.
O chão não trema
Nem há-de tremer
A Virgem Maria
Nos há-de valer.
Oh! Virgem tão boa
Oh! Virgem tão bela
Livrai-nos do fogo
E dos abalos da terra.

E fiquei à espera das réplicas.
Nem uma!


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